Ser digno, requer um profundo respeito por si próprio.
Você sabe quem você é. Você sabe o que você faz. Você entende aonde você pode chegar. Você tem ciência do que lhe é realmente importante. Você sabe que impacto gera nos outros. Você sabe que ser você mesmo é tudo.
Sim, respeito por si próprio se dá pelo profundo conhecimento de si mesmo.
Ao longo da história, cada um acumula o aprendizado do saber se conhecer.
É mesmo uma questão de tempo (para alguns mais, para outros menos).
O que é fundamental é que as experiências, as vivências e as oportunidades que você teve e tem são na verdade o reflexo de você mesmo ao logo do tempo. Seja qual for a marca que você deixa na historia, é porque você é quem você é.
Há grandes exemplos de dignidade, alguns mitos, outros ícones e outros até relativamente desconhecidos e claro que não menos importantes, mas talvez o maior impacto seja àqueles que estão próximos e que construíram a própria historia bem perto de você.
Não importa se você conhece muito ou pouco a pessoa, mas o que desta pessoa faz você refletir, se questionar, concordar, discordar e até mudar.
Reconhecer estes é também se perceber na história. A própria ou na de alguém.
No mundo dos negócios, nos deparamos com muitas pessoas que escrevem a história. E, que nos fazem viver nela. Porque de alguma forma, "mexem" com as nossas questões mais seguras, ou nos fazem discordar tão fortemente de seu posicionamento que geram a reflexão sobre como temos de ser mais claros quando nos posicionamos.
Sim, há àqueles que podem fazer isso, porque buscaram e conquistaram o seu espaço de forma tão contundente e tão legítima que mesmo nas circunstâncias mais adversas sabemos que estes merecem as respostas.
A dignidade é explicitada pelo reconhecimento de que se pode questionar, mesmo que não da melhor forma, mesmo que não na melhor hora.
Mesmo quando o caminho já esteja trilhado, mesmo quando se está no final ou mesmo quando está inacabado.
Você é digno por se permitir expor e por ter conquistado o direto de se expor.Mas talvez, a mais explícita das dignidades, seja saber sair de cena.
Sim, sair de cena batalhando até o último minuto por manter a sua história viva. Parece frase de livro de história, mas na verdade é atitude para poucos.
Quando a história de alguém termina, na verdade ela começa para outros.
Mas o que faz diferença mesmo, é você não se preocupar se a sua no final vai ficar para os outros. A diferença é ela ficar para você enquanto você ainda estiver por aqui.
Viva a sua história e seja sempre você mesmo. Esta é a dignidade do seu legado.
Sílvia Somenzi
(*) Esta coluna é dedicada a Gilnei Quintana Marques. Um homem que viveu a sua história.
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