domingo, 18 de dezembro de 2011

BINA , saudades...

Faltando um pedaço...

Não há uma maneira fácil de lidar com a perda de um animal de estimação, nem você deveria tentar passar por cima do processo natural da tristeza. Lembre-se sempre, você não está sozinho. Todas as pessoas que alguma vez foram tocadas pela devoção amorosa de um bichinho de estimação também conheceram a dor da perda.

Tempos de turbulência emocional. Depois da perda de um animal de estimação, você pode esperar passar por aquela deriva emocional conhecida como luto. Por algum tempo - às vezes um período de dias, às vezes semanas ou meses - você poderá ter sentimentos de descrença, tristeza, raiva, culpa, embaraço ou depressão. Podemos banir o embaraço sem maiores delongas, já que não existe um motivo razoável para você se sentir envergonhado por estar de luto por seu animalzinho perdido. O luto é admirável e é humano, não antinatural ou embaraçoso.
Aconselhamento. A mistura de sentimentos pode se manter por algumas semanas mas, para muitas pessoas, sentimentos residuais permanecem e prolongam o luto por um período bem maior - às vezes por anos depois da perda do bichinho. Isto não deveria ser uma surpresa muito grande; o amor de um animal é um dos mais puros, mais verdadeiramente incondicionais e sustentadores que podemos conhecer. Lembrando-se de que a maioria das pessoas já sentiu a dor de perder um bichinho de estimação, não tenha medo de buscar apoio para seu período de luto, seja depois de um par de semanas muito difíceis ou um ano de sofrimento. Você verá que este apoio vem em diversas formas, do apoio casual de amigos e família ao suporte formal e aconselhamento de atendimentos telefônicos para este tipo de situação, ou grupos online para pessoas que perderam seu bichinho de estimação. Uma busca online revelará os diversos grupos que você pode explorar e talvez participar. Seu veterinário ou alguma sociedade humanitária pode recomendar grupos locais, conselheiros e linhas telefônicas a contatar, para receber suporte enquanto você lida com a perda de seu bichinho de estimação.
Memorial. É um infeliz engano pensar que memoriais para bichinhos de estimação sejam só para crianças; pelos mesmos motivos pelos quais guardamos a memória de nossos parentes quando eles falecem, um memorial para seu bichinho de estimação é um passo importante no processo de luto. Quer você enterre seu bichinho ou guarde suas cinzas em uma urna, reservar tempo para memorizar seu amado bichinho com a família ou amigos ajudará você a enfrentar a perda.
Mantenha um diário. Muitas pessoas não se sentem à vontade comunicando verbalmente suas emoções ou demonstrando-as para outros de qualquer forma. Mantenha um diário onde você possa explorar e chegar a termos com seus sentimentos de luto, através da palavra escrita.
Tente ver além do momento da morte. Muitos donos de bichinhos, especialmente logo no início do processo do luto, têm dificuldades em lembrar-se do seu bichinho sem revisitar constantemente o momento da sua morte. Embora você não deva negar a morte, também deveria fazer um esforço para lembrar-se dos bons momentos também - aqueles que fizeram você sorrir, os momentos bobos e os de bagunça, também. Lembre-se da alegria que você e seu bichinho sentiam na presença um do outro.
Ajudando as crianças. Para as crianças, a perda de um bichinho de estimação é muitas vezes o que lhes traz o primeiro sentimento de perda permanente. Todos nós sabemos que a experiência não atenua a dor da perda, e também é verdade que as crianças terão alguns dos mesmos sentimentos dos adultos. Mas a perda é sentida diferentemente por crianças menores; é muito provável que elas se sintam confusas ou com raiva (dos pais, do veterinário ou de si mesmas). É melhor, no entanto, não apoiar-se em uma mentira bem-intencionada como "Margarida fugiu de casa" ou "Tigre foi embora para viver em uma fazenda". Estas explicações podem magoar e confundir ainda mais seu filho, enquanto a criança tenta descobrir se o bichinho optou por abandoná-la ou foi forçado a ir embora. Por fim, seu filho pode encher-se de uma esperança não-realista, insistindo em que seu amado bichinho voltará para casa. Embora vá ser difícil, você não deve esconder o fato de que seu bichinho morreu. Ensine seus filhos sobre esta parte natural da vida...


Os idosos enfrentando a perda. Quando os idosos têm de lidar com o luto, podem encontrar bem mais dificuldade. Muitos idosos moram com seus bichinhos de estimação, alguns com a consciência de que jamais poderão ter outro bichinho, responsavelmente. Um sentimento de solidão inescapável pode seguir a perda do bichinho. Juntamente com este sentimento, a inevitabilidade da morte pode começar a pesar bastante sobre os idosos propriamente ditos. É vitalmente importante não se entregar ao desespero; mais uma vez, você não está sozinho. Ninguém, independentemente da idade, pode jamais substituir um bichinho de estimação que se foi. Lembre-se de todos os diversos recursos disponíveis para você - de atendimentos telefônicos a grupos e foruns online. Você pode formar uma rede de amor e apoio na família e entre os amigos; talvez você não possa esperar vir a ter algum outro bichinho de estimação, mas é muito provável que estas pessoas tenham também os seus bichinhos - que precisarão de alguém que cuide deles, de tempos em tempos. Você poderia inclusive ser voluntário em abrigos locais para bichos. No momento em que um capítulo da sua vida se encerra, um novo capítulo se inicia, pleno de novas oportunidades para compartilhar seu amor pela família, amigos, bichinhos e pela vida.
Os seus sentimentos de luto são um resultado direto e natural do amor que você tem pelo seu bichinho que partiu, então não tente desfazer-se de seu luto. À medida que você lida com a perda de seu bichinho de estimação, sinta-se confortado pelo fato de que seu amor foi correspondido pelo amor que seu bichinho sentiu por você. A ligação que vocês construíram juntos não pode ser desfeita pela morte, enquanto você comemorar esta ligação por meio de lembranças ternas...Teresa Carvalho


OS ANIMAIS SOFREM COM A MORTE?

Muitas pessoas acham difícil acreditar que animais criem laços muito fortes um com o outro. Mesmo animais que parecem mal se suportar podem exibir fortes sinais de stress quando separados. Na verdade, animais que perderam um companheiro podem exibir vários sintomas idênticos aos experimentados pelo pelo proprietário enlutado. O animal sobrevivente pode ficar inquieto, ansioso e deprimido. Ele pode suspirar com frequência, e ter a respeito de comer e dormir. É comum que os animais procurem por seus companheiros mortos e exijam mais atenção dos seus donos.

Como o proprietário pode ajudar um animal que sofre? Atenção para as seguintes recomendações:

1. Mantenha a rotina do animal sobrevivente o mais normal possível.

2. Tente não reforçar (mesmo que não intencionalmente) as mudanças de comportamento.

se o animal fica "escolhendo" comida, não fique trocando o "cardápio". Isso só leva a um animal ainda mais difícil.

não exagere na atenção dada ao animal sobrevivente, já que isso pode levar à ansiedade de separação.

3. Permita que os animais sobreviventes trabalhem a nova hierarquia por eles mesmos.

podem haver brigas enquanto isso não fica resolvido (principalmente com cachorros).

4. Não adote um novo animal para fazer companhia para o animal sobrevivente a não ser que o proprietário esteja pronto.

não funciona a não ser que o proprietário esteja emocionalmente pronto para um novo animal.

pessoas que ainda estejam enlutadas não terão a energia necessária.

O proprietário deve permitir que os outros animais vejam e cheirem o companheiro morto?

Não há evidências que afirmem que esse gesto vá ajudar os animais sobreviventes, mas algumas pessoas afirmam que sim. Geralmente tudo o que acontece é que o proprietário se sente melhor. Assim, se o proprietário deseja que os outros animais "digam adeus," então isso deve ser permitido.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Gikovate via twitter... Um livro o twitter do cara...

Sabemos como é difícil mudar cada detalhe do nosso modo de ser. A alegria de cada conquista é imensa: é o que mais faz crescer a auto-estima...

Muitas são as pessoas que lidam mal com suas qualidades: por medo da inveja de parentes e conhecidos escondem suas melhores características.

Esconder as qualidades com o intuito de não provocar a inveja das pessoas pode parecer um ato de generosidade. Mas é mais que tudo covardia.

Além da covardia, tentar esconder as qualidades indica certa fraqueza: as pessoas tendem a agir com oportunismo e abusar dos que agem assim.

Também existem aqueles que "adoram" provocar a inveja das outras pessoas. Não se sentem ameaçadas porque não exibem verdadeiras qualidades.

Os que gostam muito de se exibir e despertar a inveja das pessoas tendem a ser os mais egoístas, sem preocupação com a dor que irão causar.

Os mais egoístas têm de si um juízo bem negativo, de modo que não têm medo da inveja porque, no fundo, não acham que merecem ser objeto dela...

O comportamento adequado talvez seja o de não esconder suas qualidades por medo da inveja e nem se exibir pelo prazer de provocá-la.

É curioso constatar que as pessoas mais autoritárias, que gritam e exigem obediência, são dependentes e não sabem fazer quase nada sozinhas.

Os autoritários vivem como se fossem os senhores e os outros seus escravos: os que obedecem e fazem tudo para eles por medo das represálias.

O que os "senhores" não percebem é que com o passar do tempo vão se tornando cada vez mais dependentes: tornam-se escravos de seus escravos!

Pessoas autoritárias tentam dominar seus escravos pela via da intimidação. Quando a incompetência aparece, choram e tratam de provocar pena.

Como agir diante de uma pessoa autoritária? Depende da situação: no trabalho convém ficar quieto. Na vida íntima, enfrentar ou se afastar.

Os que não sabem dizer NÃO têm medo de desagradar os outros e de serem vistos como egoístas. Sentem-se abusados e não sabem como se defender

Os que não sabem se defender contra os pedidos indevidos e não conseguem dizer NÃO acabam ficando com raiva dos que abusam de sua fraqueza.

Ao constatarmos a existência de uma fraqueza na conduta de uma pessoa, podemos agir de duas maneiras: nos aproveitamos dela ou a respeitamos

As pessoas legais tentam conhecer aqueles com quem andam para não abusarem de seus pontos fracos. As de caráter duvidoso fazem o contrário!

Os tímidos costumam ter grande dificuldade em dizer NÃO. O que fazem? Não se aproximam das pessoas porque não sabem como mandá-las embora.

Tolerância é um termo que costuma ser usado em 2 sentidos: aceitação de atos indevidos contra si; ou aceitação das diferenças entre pessoas.

Não devemos tolerar atos injustos que nos ofendam. Porém, aceitar o modo de ser e de pensar das pessoas é essencial para a boa convivência.

"Pessoas tolerantes e compreensivas com o modo de ser das outras são menos críticas e isso é essencial para a construção de relações íntimas."

Quem quer saber o que se passa com os que lhe são caros tem que evitar a intolerância crítica: a intimidade se faz quando se ouve com doçura

As afinidades de caráter, gostos e interesses facilitam a vida em comum: o casal fica junto por mais tempo porque gostam das mesmas coisas!

A presença de grandes afinidades entre os que se amam cria condições para a elaboração de projetos em comum: e eles reforçam o elo amoroso!

No passado, os casais se uniam para melhor enfrentarem as adversidades da vida prática: a união de forças complementares era muito bem vinda

Hoje em dia os casais se unem para melhor aproveitar a vida, para juntos curtirem os momentos de lazer. Aí as afinidades são fundamentais!

Em todos nós existe uma parte imutável e outra atual e que se adapta a cada novo tempo. Isso vale para tudo e também para as coisas do amor!

Os tempos mudam e o amor continua tão importante quanto antes. Porém, os critérios de escolha do parceiro têm que se adequar ao novo momento...

sábado, 7 de maio de 2011

Livro do Buda....

12.º “OS DONOS DAVERDADE” - CULLAVIYUHA SUTTA ...........
...........
Interrogante: - Cada pregador, ao expor seu tema predileto, costuma afirmar que, se...........
aderirmos firmemente ao exposto, seremos salvos, mas, se o rejeitarmos, perdidos e condenados.
Disputam os pregadores entre si, chamando-se uns aos outros de “ignorantes” e até mesmo...........
de idiotas. Quem nos há de apontar qual deles seja o certo? Não é possível que todos sejam
autoridades conforme alegam.
Buda: - Se, pelo simples fato de discordar de outrem, alguém é qualificado de “idiota”, nesse...........
caso todas as “autoridades”, eivadas de teorias, seriam idiotas.
Se cada teoria revelasse a verdade e qualificasse o seu expositor como “autoridade”, então...........
todos eles seriam autoridades.
Não espereis ouvir a verdade daquele que chama os outros de “idiota”. Cada um considera a...........
sua própria opinião como “verdadeira” e quem quer que dela discorde é, então, chamado de tolo.
.I. - O que um deles classifica como “verdade” diz um outro ser “falso”., e assim por diante...........
Como pode ser que estejam sempre a discordar, e por que razão não dizem todos eles a mesma
coisa.?
Buda: - A verdade é uma só e, por esse motivo, os sábios nada têm que debater. Mas como...........
cada um desses disputantes tem sua versão pessoal da verdade, as suas contendas são
intermináveis.
I. - Mas como pode ser que cada uma destas autoridades considere a sua versão pessoal...........
como sendo a própria verdade? Poder-se- á confiar, neste caso, que a verdade por eles enunciada
tenha realmente sido a verdade? Ou será que inventam, pura e simplesmente suas teorias?
Buda: - Não existe verdade alguma além da que é fornecida pela percepção sensorial. No...........
exato momento em que te aferras ao conceito de que algo é “verdadeiro”, surge o atrito, porque o
conceito oposto terá, então, que ser rotulado de falso.
Aquele que se deixa iludir pelo que vê e pelo que ouve, pela virtude, por suas vitórias e....sucessos fixa-se em suas idéias e critica os demais.
Ao criticar os outros seu egoísmo se expande e, por se considerar autoridade sem prender-se...........
à crítica, torna-se cada vez mais exagerado.
É aí, então, que, num trasbordamento do autoconceito que de si mesmo faz, jacta-se de ser...........
“um sábio” e acredita serem os seus conceitos irrefutáveis.
,Se alguém o chama de confuso, logo replica “confuso é você”, embora cada qual, a seu turno...........
se considere um “sábio”.
De cada autoridade se há de ouvir a afirmação de que aqueles que seguem uma filosofia...........
diferente da sua não conseguirão jamais atingir a pureza e a perfeição.
Meu método é infalível; é o único que conduz à perfeição”, alardeiam em autopromoção todos”...........
esses pseudo-sábios.
,Tais comentários os expõem a ataques por parte das outras autoridades e...........
consequentemente, há cada vez mais disputas.
Desta forma, essas pessoas (cada qual aferrada a sua teoria predileta) prosseguem em suas...........
altercacões a vida toda.
.Abstei-vos, portanto, de toda e qualquer teorização, com suas inevitáveis disputas...

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Meu MAPA ASTRAL, via site do quiroga...

Seu DNA Cósmico é: Sol em PEIXES, Lua em PEIXES e Ascendente CÂNCER.

Este é seu código astral, o instrumento cósmico que você possui para criar um ambiente feliz e engrandecer a vida com sua presença. Em você fincou raízes o poder, para sua alma embrenhar-se nos caminhos tortuosos entre o céu e a terra, aqueles nos quais o comum das pessoas preferiria nem sequer imaginar que existem, e que se por ventura se encontrassem neles perderiam imediatamente a cabeça. Seu destino é manter a cabeça no lugar quando todo mundo não souber o que fazer. Tudo que for incomum e insólito será para sua alma muito mais confortável e seguro do que o ajuste às condições em que a maioria das pessoas se sentiria normal. A vida normal não foi feita para sua alma. Além disso, você terá de decidir o que fazer com sua alma, se vai escolher orientá-la pela inteligência, o que se manifestará como uma crescente energia de ação cuja melhor hipótese será a de você envolver-se em diversas atividades, ou se vai escolher orientá-la enfatizando a ordem e a economia, se dispondo a prestar serviços de organização, ordenando a bagunça do mundo, e convertendo-se num exemplo de correção e método.

Seu signo ascendente é CÂNCER e seu planeta regente é LUA

Seu ASCENDENTE está no signo de CÂNCER, esta é a estrela que orienta sua evolução durante esta vida. Dois caminhos irão misturar-se em seu destino, e chegará o momento em que você terá de reconhecer qual dos dois é o seu. A partir desse momento, um deles minguará, e o outro brilhará com mais intensidade. Um desses caminho será o da inquietude, o da energia quase inesgotável que fará com que você procure esgotá-la por meio da atividade. Parecerá que você nunca se cansa, e que sua inteligência o leva a apropriar-se das experiências, suas e de outras pessoas, resultando isso numa nova e criativa mistura. Precisará estar sempre em movimento, fazendo alguma coisa, mesmo que descansando, porque nesse caso o descanso só será apropriado por meio de uma atividade dedicada a ele. O segundo caminho será o da ordem, o de fazer todas as coisas de acordo com o manual, tentando assim respeitar as regras e convenções do mundo, de modo a obter os melhores resultados possíveis. Por meio desse caminho você se convencerá que não veio a revolucionar coisa alguma, mas a reproduzir o que o mundo lhe oferecer de melhor. A prosperidade dependerá de tempo, e do respeito às leis e regras. Nos dois caminhos você desenvolverá uma natureza tranqüila e reservada, porém também altamente emotiva, e sujeita a tormentas passionais. Escolhendo o segundo caminho, essa parte de sua natureza não se expressará com tanta intensidade. Mesmo assim, você viverá momentos de profunda impulsividade. Você tomará atitudes baseando-se em sensações que raramente compartilhará, e por isso, aos olhos das pessoas, elas parecerão repentinas e descabidas. Lhe encantarão as situações estranhas e as aventuras. Seu poder de adaptação à forma de ser das pessoas com quem se relacionar será fantástico, e a capacidade de assumir outras idéias também. Mas no íntimo, e apesar desta flexibilidade, você continuará teimando em sua própria e particular maneira de ver o mundo. Haverá uma necessidade imperiosa e vital por carinho e amizade, e isto pressionará continuamente seu destino para novos lugares, novas pessoas e novas aventuras. Em tudo, você será sempre discreto e independente, desenvolvendo muita habilidade para uma grande variedade de afazeres, porque grande será também sua capacidade de adaptação. Porém, o grau de irritabilidade nervosa também será muito alto e isto será fruto, também, de sua sensibilidade. As relações públicas e as negociações de todo tipo serão seu forte, e não lhe faltarão ambições sociais e materiais. Suas atitudes variarão muito, podendo ser em alguns momentos extremamente impetuoso, ou muito tímido. A verdade é que você nunca saberá ao certo qual será a atitude que tomará perante a mesma situação. Você poderá tanto ser precavido, desconfiado e prudente, como entregar-se a excessos passionais e a divertimentos descontrolados. Este signo por Ascendente exporá você a muitos perigos, tanto misteriosos quanto públicos e sociais; mas esteja certo que a providência o protegerá e salvará antes de acontecer um desastre maior.

Você tem o SOL em PEIXES, este é o seu signo.

Seu SOL está no signo de PEIXES, esta é a forma com que sua alma identifica a realidade da vida. A misteriosa atração por tudo que for ideal, a sensualidade gritante que você nunca conseguirá reconhecer em si mesmo, e a arte de escorrer por entre as frestas da vida e dos relacionamentos também, todos estes são seus atributos. Você não é de impor-se batendo na mesa, quando isso for necessário você fará insinuações terríveis, porém tangenciais, como se não fosse você quem as faz, mas um algo misterioso que fala por você. Se a realidade for insuportável, pior para a realidade dirá você, fazendo de tudo para ela se ajustar a suas expectativas. Você será capaz tanto de semear confusão, explicar os mistérios da vida, ou seduzir todo mundo com histórias maravilhosas. Você é extremamente sensitivo, o que significa que você sabe como se orientar de dentro para fora, do mundo subjetivo para o mundo objetivo, o que, bem usado, resulta em conseguir que as situações joguem a seu favor. Pouco importa se isto não funciona sempre, dificilmente você comete o mesmo erro duas vezes. Na verdade, espera que a vida se resolva por si só, e por isso toma a atitude de ganhar tempo, tentando intervir o menos possível nos acontecimentos. Assim, ganhando tempo, você consegue que as coisas virem a seu favor. Ser pisciano é quase como ser tudo, todas as pessoas, todas as situações, todos os momentos, tudo se resolve na sensação de estar na Terra participando de uma missão secreta que você levará muito tempo para decifrar. A felicidade advirá toda vez que você puder ajudar outrem a resolver problemas. Toda vez que salvar alguém, alegria e vitalidade acontecerão.

Sua LUA está no signo de PEIXES.

Sua LUA está no signo de PEIXES, esta é a forma com que sua alma busca ficar à vontade na vida. Você é tranqüilo por fora e inquieto por dentro, porém muito fácil de relacionar-se com as pessoas, desde que elas não invadam sua preciosa solidão. Mudará de opinião com bastante facilidade, porque será extremamente adaptável às circunstâncias, sendo afetado por algumas nada objetivas, como sentimentos, premonições, etc. Se desanima facilmente quando tropeça com dificuldades, e prefere que o misterioso destino tome as decisões que você protelará infinitamente. Esta posição da Lua exige uma grande dose de romantismo, tão grande que poderão ocorrer frustrações com extrema facilidade. Você ficará mais à vontade sendo emocional do que racional, o que significa que nem sempre suas atitudes serão compreensíveis para as outras pessoas. Por vezes, poderá faltar-lhe ímpeto e deprimir-se com facilidade exagerada. Poderão acontecer momentos de abandono, nos quais nada mais lhe interesse a não ser entregar-se a algum vício ou hábito, do qual não participem as pessoas conhecidas. Mas também gostará de se ver fazendo alguma coisa para melhorar a vida das outras pessoas. Importa-se com o que elas sentem e sofrem e por isso seria incapaz de magoá-las. Precisa sentir que luta por alguma coisa, e que dedica a maior parte do tempo à batalha pelo que considere direito e justo.

SOL em PEIXES e LUA em PEIXES.

Sua vontade será forte o suficiente para criar suas próprias circunstâncias, em vez de depender das que o mundo lhe oferecer. De acordo com o ambiente pelo qual você transite, você será considerada um subversivo, ou uma pessoa iluminada. Esta combinação astrológica produzirá em você uma natureza hospitaleira, ainda que em muitos momentos irá preferir encerrar-se na solidão por causa da ansiedade. Experimentará o brilho das situações religiosas, mas encontrará dificuldade em afiliar-se a alguma religião em especial. A imaginação jogará um papel ativo, tanto na criatividade, como também na melancolia. A falta de confiança em si mesmo não se deverá tanto à falta de talentos, mas a uma mania de perfeição que será irrealizável.

sábado, 19 de março de 2011

EDIÇÃO 100 DA REVISTA MODERNDRUMMER BRASIL.

Galera, estou na edição 100 da revista Modern Drummer Brasil, nessa matéria sobre a HISTÓRIA DA BATERIA NO BRASIL, sou um dos colaboradores e tem um texto meu também, na foto dos "Bateras em fúria" que participei em 1986... Ajudem a divulgar e comprem a revista!!! Por favor, é claro!!! http://www.facebook.com/photo.php?pid=1003830&l=bd13f4985f&id=100000215019228

domingo, 13 de março de 2011

quarta-feira, 9 de março de 2011

Roberto Shinyashiki
"Cuidado com os burros motivados"

Em Heróis de verdade, o escritor combate a supervalorização da aparência e diz que falta ao Brasil competência, e não auto-estima

Camilo Vannuchi
Observador contumaz das manias humanas, Roberto Shinyashiki está cansado dos jogos de aparência que tomaram conta das corporações e das famílias. Nas entrevistas de emprego, por exemplo, os candidatos repetem o que imaginam que deve ser dito. Num teatro constante, são todos felizes, motivados, corretos, embora muitas vezes pequem na competência. Dizem-se perfeccionistas: ninguém comete falhas, ninguém erra. Como Álvaro de Campos (heterônimo de Fernando Pessoa) em Poema em linha reta, o psiquiatra não compartilha da síndrome de super-heróis. “Nunca conheci quem tivesse levado porrada na vida (...) Toda a gente que eu conheço e que fala comigo nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho, nunca foi senão príncipe”, dizem os versos que o inspiraram a escrever Heróis de verdade (Editora Gente, 168 págs., R$ 25). Farto de semideuses, Roberto Shinyashiki faz soar seu alerta por uma mudança de atitude. “O mundo precisa de pessoas mais simples e verdadeiras.”

ISTOÉ -
Quem são os heróis de verdade?

ROBERTO SHINYASHIKI -
Nossa sociedade ensina que, para ser uma pessoa de sucesso, você precisa ser diretor de uma multinacional, ter carro importado,
viajar de primeira classe. O mundo define que poucas pessoas deram certo. Isso é uma loucura. Para cada diretor de empresa, há milhares de funcionários que não chegaram a ser gerentes. E essas pessoas são tratadas como uma multidão de fracassados. Quando olha para a própria vida, a maioria se convence de que não valeu a pena porque não conseguiu ter o carro nem a casa maravilhosa. Para mim, é importante que o filho da moça que trabalha na minha casa possa se orgulhar da mãe. O mundo precisa de pessoas mais simples e transparentes. Heróis de verdade são aqueles que trabalham para realizar seus projetos de vida, e não para impressionar os outros. São pessoas que sabem pedir desculpas e admitir que erraram.

ISTOÉ -
O sr. citaria exemplos?

ROBERTO SHINYASHIKI -
Dona Zilda Arns, que não vai a determinados programas de tevê nem aparece de Cartier, mas está salvando milhões de pessoas. Quando eu nasci, minha mãe era empregada doméstica e meu pai, órfão aos sete anos, empregado em uma farmácia. Morávamos em um bairro miserável em São Vicente (SP) chamado Vila Margarida. Eles são meus heróis. Conseguiram criar seus quatro filhos, que hoje estão bem. Acho lindo quando o Cafu põe uma camisa em que está escrito “100% Jardim Irene”. É pena que a maior parte das pessoas esconda suas raízes. O resultado é um mundo vítima da depressão, doença que acomete hoje 10% da população americana. Em países como Japão, Suécia e Noruega, há mais suicídio do que homicídio. Por que tanta gente se mata? Parte da culpa está na depressão das aparências, que acomete a mulher que, embora não ame mais o marido, mantém o casamento, ou o homem que passa décadas em um emprego que não o faz se sentir realizado, mas o faz se sentir seguro.

ISTOÉ -
Qual o resultado disso?

ROBERTO SHINYASHIKI -
Paranóia e depressão cada vez mais precoces. O pai quer preparar o filho para o futuro e mete o menino em aulas de inglês, informática e mandarim. Aos nove ou dez anos a depressão aparece. A única coisa que prepara uma criança para o futuro é ela poder ser criança. Com a desculpa de prepará-los para o futuro, os malucos dos pais estão roubando a infância dos filhos. Essas crianças serão adultos inseguros e terão discursos hipócritas. Aliás, a hipocrisia já predomina no mundo corporativo.

ISTOÉ -
Por quê?

ROBERTO SHINYASHIKI -
O mundo corporativo virou um mundo de faz-de-conta, a começar pelo processo de recrutamento. É contratado o sujeito com mais marketing pessoal. As corporações valorizam mais a auto-estima do que a competência. Sou presidente da Editora Gente e entrevistei uma moça que respondia todas as minhas perguntas com uma ou duas palavras. Disse que ela não parecia demonstrar interesse. Ela me respondeu estar muito interessada, mas, como falava pouco, pediu que eu pesasse o desempenho dela, e não a conversa. Até porque ela era candidata a um emprego na contabilidade, e não de relações públicas. Contratei na hora. Num processo clássico de seleção, ela não passaria da primeira etapa.

ISTOÉ -
Há um script estabelecido?

ROBERTO SHINYASHIKI -
Sim. Quer ver uma pergunta estúpida feita por um presidente
de multinacional no programa O aprendiz? “Qual é seu defeito?” Todos
respondem que o defeito é não pensar na vida pessoal: “Eu mergulho de
cabeça na empresa. Preciso aprender a relaxar.” É exatamente o que o chefe
quer escutar. Por que você acha que nunca alguém respondeu ser desorganizado
ou esquecido? É contratado quem é bom em conversar, em fingir. Da mesma
forma, na maioria das vezes, são promovidos aqueles que fazem o jogo do poder.
O vice-presidente de uma das maiores empresas do planeta me disse: “Sabe, Roberto, ninguém chega à vice-presidência sem mentir.” Isso significa que quem fala a verdade não chega a diretor?

ISTOÉ -
Temos um modelo de gestão que premia pessoas mal preparadas?

ROBERTO SHINYASHIKI -
Ele cria pessoas arrogantes, que não têm a humildade de se preparar, que não têm capacidade de ler um livro até o fim e não se preocupam com o conhecimento. Muitas equipes precisam de motivação, mas o maior problema no Brasil é competência. Cuidado com os burros motivados. Há muita gente motivada fazendo besteira. Não adianta você assumir uma função para a qual não está preparado. Fui cirurgião e me orgulho de nunca um paciente ter morrido na minha mão. Mas tenho a humildade de reconhecer que isso nunca aconteceu graças a meus chefes, que foram sábios em não me dar um caso para o qual eu não estava preparado. Hoje, o garoto sai da faculdade achando que sabe fazer uma neurocirurgia. O Brasil se tornou incompetente e não acordou para isso.

ISTOÉ -
Está sobrando auto-estima?

ROBERTO SHINYASHIKI -
Falta às pessoas a verdadeira auto-estima. Se eu preciso que os outros digam que sou o melhor, minha auto-estima está baixa. Antes, o ter conseguia substituir o ser. O cara mal-educado dava uma gorjeta alta para conquistar o respeito do garçom. Hoje, como as pessoas não conseguem nem ser nem ter, o objetivo de vida se tornou parecer. As pessoas parece que sabem, parece que fazem, parece que acreditam. E poucos são humildes para confessar que não sabem. Há muitas mulheres solitárias no Brasil que preferem dizer que é melhor assim. Embora a auto-estima esteja baixa, fazem pose de que está tudo bem.

ISTOÉ -
Por que nos deixamos levar por essa necessidade de sermos perfeitos em tudo e de valorizar a aparência?

ROBERTO SHINYASHIKI -
Isso vem do vazio que sentimos. A gente continua valorizando os heróis. Quem vai salvar o Brasil? O Lula. Quem vai salvar o time? O técnico. Quem vai salvar meu casamento? O terapeuta. O problema é que eles não vão salvar nada! Tive um professor de filosofia que dizia: “Quando você quiser entender a essência do ser humano, imagine a rainha Elizabeth com uma crise de diarréia durante um jantar no Palácio de Buckingham.” Pode parecer incrível, mas a rainha Elizabeth também tem diarréia. Ela certamente já teve dor de dente, já chorou de tristeza, já fez coisas que não deram certo. A gente tem de parar de procurar super-heróis. Porque se o super-herói não segura a onda, todo mundo o considera um fracassado.

ISTOÉ -
O conceito muda quando a expectativa não se comprova?

ROBERTO SHINYASHIKI -
Exatamente. A gente não é super-herói nem superfracassado. A gente acerta, erra, tem dias de alegria e dias de tristeza. Não há nada de errado nisso. Hoje, as pessoas estão questionando o Lula em parte porque acreditavam que ele fosse mudar suas vidas e se decepcionaram. A crise será positiva se elas entenderem que a responsabilidade pela própria vida é delas.

ISTOÉ -
É comum colocar a culpa nos outros?

ROBERTO SHINYASHIKI -
Sim. Há uma tendência a reclamar, dar desculpas e acusar alguém. Eu vejo as pessoas escondendo suas humanidades. Todas as empresas definem uma meta de crescimento no começo do ano. O presidente estabelece que a meta
é crescer 15%, mas, se perguntar a ele em que está baseada essa expectativa, ele não vai saber responder. Ele estabelece um valor aleatoriamente, os diretores fingem que é factível e os vendedores já partem do princípio de que a meta não será cumprida e passam a buscar explicações para, no final do ano, justificar. A maioria das metas estabelecidas no Brasil não leva em conta a evolução do setor. É uma chutação total.

ISTOÉ -
Muitas pessoas acham que é fácil para o Roberto Shinyashiki dizer essas coisas, já que ele é bem-sucedido. O senhor tem defeitos?

ROBERTO SHINYASHIKI -
Tenho minhas angústias e inseguranças. Mas aceitá-las faz minha vida fluir facilmente. Há várias coisas que eu queria e não consegui. Jogar na Seleção Brasileira, tocar nos Beatles (risos). Meu filho mais velho nasceu com uma doença cerebral e hoje tem 25 anos. Com uma criança especial, eu aprendi que ou eu a amo do jeito que ela é ou vou massacrá-la o resto da vida para ser o filho que eu gostaria que fosse. Quando olho para trás, vejo que 60% das coisas que fiz deram certo. O resto foram apostas e erros. Dia desses apostei na edição de um livro que não deu certo. Um amigão me perguntou: “Quem decidiu publicar esse livro?” Eu respondi que tinha sido eu. O erro foi meu. Não preciso mentir.

ISTOÉ -
Como as pessoas podem se livrar dessa tirania da aparência?

ROBERTO SHINYASHIKI -
O primeiro passo é pensar nas coisas que fazem as pessoas cederem a essa tirania e tentar evitá-las. São três fraquezas. A primeira é precisar de aplauso, a segunda é precisar se sentir amada e a terceira é buscar segurança. Os Beatles foram recusados por gravadoras e nem por isso desistiram. Hoje, o erro das escolas de música é definir o estilo do aluno. Elas ensinam a tocar como o Steve Vai, o B. B. King ou o Keith Richards. Os MBAs têm o mesmo problema: ensinam os alunos a serem covers do Bill Gates. O que as escolas deveriam fazer é ajudar o aluno a desenvolver suas próprias potencialidades.

ISTOÉ -
Muitas pessoas têm buscado sonhos que não são seus?

ROBERTO SHINYASHIKI -
A sociedade quer definir o que é certo. São quatro loucuras da sociedade. A primeira é instituir que todos têm de ter sucesso, como se ele não tivesse significados individuais. A segunda loucura é: “Você tem de estar feliz todos os dias.” A terceira é: “Você tem que comprar tudo o que puder.” O resultado é esse consumismo absurdo. Por fim, a quarta loucura: “Você tem de fazer as coisas do jeito certo.” Jeito certo não existe. Não há um caminho único para se fazer as coisas. As metas são interessantes para o sucesso, mas não para a felicidade. Felicidade não é uma meta, mas um estado de espírito. Tem gente que diz que não será feliz enquanto não casar, enquanto outros se dizem infelizes justamente por causa do casamento. Você precisa ser feliz tomando sorvete, levando os filhos para brincar.

ISTOÉ -
O sr. visita mestres na Índia com freqüência. Há alguma parábola que o sr. aprendeu com eles que o ajude a agir?

ROBERTO SHINYASHIKI -
Quando era recém-formado em São Paulo, trabalhei em um hospital de pacientes terminais. Todos os dias morriam nove ou dez pacientes.
Eu sempre procurei conversar com eles na hora da morte. A maior parte pega o médico pela camisa e diz: “Doutor, não me deixe morrer. Eu me sacrifiquei a vida inteira, agora eu quero ser feliz.” Eu sentia uma dor enorme por não poder fazer nada. Ali eu aprendi que a felicidade é feita de coisas pequenas. Ninguém na hora da morte diz se arrepender por não ter aplicado o dinheiro em imóveis. Uma história que aprendi na Índia me ensinou muito. O sujeito fugia de um urso e caiu em um barranco. Conseguiu se pendurar em algumas raízes. O urso tentava pegá-lo. Embaixo, onças pulavam para agarrar seu pé. No maior sufoco, o sujeito olha para o lado e vê um arbusto com um morango. Ele pega o morango, admira sua beleza e o saboreia. Cada vez mais nós temos ursos e onças à nossa volta. Mas é preciso comer os morangos.

sábado, 5 de março de 2011

http://www.psicologia.com.pt/artigos/textos/TL0155.pdf

Encontro de bateristas da Escola Drum em 1988...

Fui um dos 20 finalistas desse encontro, tô nessa faz um tempinho, logo me aposento...
http://acervo.folha.com.br/resultados/buscade_talhada?utf8=%E2%9C%93&fsp=on&all_words=encontro+bateristas+escola+drum&phrase=&words=&without_words=&initial_date=&final_date=&date[day]=&date[month]=&date[year]=§ion_id=0&commit.x=0&commit.y=0&commit=Enviar

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

O MEDO DA FELICIDADE... GIKOVATE VIA TWITTER

O medo do amor se justifica naquelas pessoas que não são portadoras de individualidade consolidada: acabam preferindo vínculos mais frouxos.
O medo é parte do nosso instinto de auto-preservação.Assim, quando nos sentimos ameaçados, fugimos. Podemos agir dessa forma diante do amor.
O medo da felicidade não é outro senão o medo de perder a felicidade! Quem não tem coragem para um eventual tombo prefere não se arriscar.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

A dignidade de saber sair de cena...

Ser digno, requer um profundo respeito por si próprio.

Você sabe quem você é. Você sabe o que você faz. Você entende aonde você pode chegar. Você tem ciência do que lhe é realmente importante. Você sabe que impacto gera nos outros. Você sabe que ser você mesmo é tudo.

Sim, respeito por si próprio se dá pelo profundo conhecimento de si mesmo.

Ao longo da história, cada um acumula o aprendizado do saber se conhecer.
É mesmo uma questão de tempo (para alguns mais, para outros menos).

O que é fundamental é que as experiências, as vivências e as oportunidades que você teve e tem são na verdade o reflexo de você mesmo ao logo do tempo. Seja qual for a marca que você deixa na historia, é porque você é quem você é.

Há grandes exemplos de dignidade, alguns mitos, outros ícones e outros até relativamente desconhecidos e claro que não menos importantes, mas talvez o maior impacto seja àqueles que estão próximos e que construíram a própria historia bem perto de você.

Não importa se você conhece muito ou pouco a pessoa, mas o que desta pessoa faz você refletir, se questionar, concordar, discordar e até mudar.

Reconhecer estes é também se perceber na história. A própria ou na de alguém.

No mundo dos negócios, nos deparamos com muitas pessoas que escrevem a história. E, que nos fazem viver nela. Porque de alguma forma, "mexem" com as nossas questões mais seguras, ou nos fazem discordar tão fortemente de seu posicionamento que geram a reflexão sobre como temos de ser mais claros quando nos posicionamos.

Sim, há àqueles que podem fazer isso, porque buscaram e conquistaram o seu espaço de forma tão contundente e tão legítima que mesmo nas circunstâncias mais adversas sabemos que estes merecem as respostas.

A dignidade é explicitada pelo reconhecimento de que se pode questionar, mesmo que não da melhor forma, mesmo que não na melhor hora.

Mesmo quando o caminho já esteja trilhado, mesmo quando se está no final ou mesmo quando está inacabado.

Você é digno por se permitir expor e por ter conquistado o direto de se expor.Mas talvez, a mais explícita das dignidades, seja saber sair de cena.
Sim, sair de cena batalhando até o último minuto por manter a sua história viva. Parece frase de livro de história, mas na verdade é atitude para poucos.

Quando a história de alguém termina, na verdade ela começa para outros.

Mas o que faz diferença mesmo, é você não se preocupar se a sua no final vai ficar para os outros. A diferença é ela ficar para você enquanto você ainda estiver por aqui.

Viva a sua história e seja sempre você mesmo. Esta é a dignidade do seu legado.

Sílvia Somenzi

(*) Esta coluna é dedicada a Gilnei Quintana Marques. Um homem que viveu a sua história.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Texto postado no "PAPO DE BATERA" do facebook

Vou postar aqui bateras brasileiros que fazem e fizeram a diferença... Tem gente muito boa aqui, gente que nem todos conhecem, todos no seu caminho, no seu tempo, cada um com sua história, sua realidade, suas alegrias e angústias... O que gostaria de falar para os que estào começando: É um caminho árduo, de muita dedicação e muitas alegrias também... Existirão dificuldades, será complicado entrar no mercado, mas tudo vai depender de você... Do que você toca, se as pessoas vão querer você do lado novamente, se você dá conta do trabalho... O que é importante??? Fazer sucesso??? O que é o sucesso??? Ser famoso, trabalhar com artistas de ponta, sair em revistas especializadas??? Sim, é também... mas pode nào ser... Conheço várias pessoas que fazem esse tipo de trabalho, mas são nitidamente infelizes, reclamam o tempo todo, se sentem vendendo a alma, não tem saco de viajar, não é fácil deixar a família pra ir pro Acre por exemplo e ainda correr o risco de tomar um calote, tocando sons que você jurou pra você mesmo que jamais tocaria na vida... Claro que com quanto mais tempo você tem, mais experiência você tem, mais pessoas você conhece, mais fácil de indentificar roubadas e evitá-las... Se você tá bem com você mesmo, seu sucesso pode ser tudo aquilo que você e só você sabe que fez pelo seu instrumento, o que ele significa pra você... Isso é teu, ninguém jamais vai te tirar isso... Técnica é muito importante sim, te abre um leque de opções, claro que não é tudo... Musicalidade também, importantíssimo, mas como a técnica, depende da sua história de vida, famíliar, o que você escutava, porque entrou nessa. E também não é tudo... "O TODO" é o que realmente importa, nào esquecendo do bom gosto, que se encaixa sim nesse lance que acabei de falar sobre o contexto geral do músico... Nesse mundo da música, aprendi uma coisa, nào existe revolução, existe sim Evolução. Revolução é pro Mané que acha que tem que ser mais rápido que seu próprio tempo e pega uma bela duma tendinite que o impede de tocar por um tempão... Gente ansiosa, competidora, insegura é ótima pra querer revolução... O músico é sua própria empresa, se quer ser profissional, é claro... E mesmo que não queira, isso serve pra vida, postura de vida, com certeza isso vai aparecer no seu som... Um empresa deve oferecer um produto de qualidade, deve ter uma postura profissional, é importante chegar na hora, no mundão, quem se atrasa sempre é visto como alguém que não se importa com o outro, alguém que não tem a menor consideração pelo outro.... Claro que nem sempre é possível chegar na hora, me refiro àqueles casos em que a pessoa é por sí só uma pessoa atrasada...Deve sim ser uma pessoa bacana, nào ser arrogante (sei que muitos se imaginam especiais, mas a real é que ninguém gosta de estar por perto de gente arrogante). Deve ter cuidado com o "TER TALENTO"... Dou muitas aulas pra alunos realmente muito talentosos, mas a maioria desses alunos se acomodam no suposto talento, que geralmente é voltado pra um ou dois ritmos, nem chamaria de talento, chamaria de "tem uma pequena facilidade", e o bichinho se acomoda nisso e não sai do lugar... Em muitos casos, a própria paralavra já diz: Tá lento meu fio!!!
Agora o mais importante de tudo, muito mais que técnica, rapidez, velocidade, musicalidade, talento, tá lento... Tocar no click. Nada pode ser pior que baterista que flutua, ou que deixa baixar a peteca, ou que acelera... E se nego nunca colocou um metrônomo na frente, ele nem imagina, nem faz idéia do quanto que flutua... Geralmente acaba tentando achar culpados pro erro que é dele... Se você nào consegue tocar no click, swingar no click, errar no click, enfim, se sentir a vontade dentro do metrônomo, colocar sua alma no click, em qualquer situação, desculpe, mas você não é nada... Vai fazer sonzinho por hobby a vida toda... Vai tocar em festinha familiar e todos vão aplaudir... Mas sejamos realistas, todo mundo sabe que é uma bosta... Pode fazer o lance mais rápido, musical e swingado do mundo... Se está fora do click, é lixo. Ficando a vontade com o metrônomo, te garanto, vai ser chamado pra um trabalho, e com certeza será chamado novamente, porque o malabarista fora do clic, nào interessa pra ninguém. Quem toca no click resolve rápido, evita custos de horas de estúdio, que todos sabemos que custa e bem, melhora a pegada,pulsação, porrada, dinâmica, e em situações que está sem, de tào acostumado, toca no click da mesma forma, enfim, acha que produtores legais vão chamar aquele que resolve rápido, ou o Mané que fica rodando lâmpada e tentando arrumar culpados externos pra deficiência que é dele??? Penso que todos sabemos a resposta...
Bom, conforme falei acima, aqui vai o primeiro dos bateras que mais tenho admirado ultimamente, Alexandre Aposan, da Banda Gospel OFICINA G3, esse toca muito, e reune tudo que considero importante num baterista...
Desculpem-me se falei demais, a intenção é tentar contribuir, sempre...
Abração a todos e um agradecimento especial ao meu amigo Duda Neves, ícone da bateria nacional, sabe tudo, um verdadeiro mestre, e é merecedor de todo o reconhecimento e idealizador desse canal tão precioso pra todos nós. Estou certo que se nào fosse essa pessoa e esse grande nome, esse canal nào seria tão bacana... Agradeço a todos pelos vídeos postados e pela dedicação e tempo voltado a sempre estarem por aqui, mostrando o que gostamos e abrindo novos horizontes pra todos nós...
Muita humildade e dignidade sempre!!! Não somos competidores, somos um time, somos parceiros, somos amigos!!! Somos bateristas!!!

http://www.youtube.com/watch?v=0sy_j393pz8

Marcello Cabello