domingo, 13 de janeiro de 2013
domingo, 18 de dezembro de 2011
Faltando um pedaço...
Tempos de turbulência emocional. Depois da perda de um animal de estimação, você pode esperar passar por aquela deriva emocional conhecida como luto. Por algum tempo - às vezes um período de dias, às vezes semanas ou meses - você poderá ter sentimentos de descrença, tristeza, raiva, culpa, embaraço ou depressão. Podemos banir o embaraço sem maiores delongas, já que não existe um motivo razoável para você se sentir envergonhado por estar de luto por seu animalzinho perdido. O luto é admirável e é humano, não antinatural ou embaraçoso.
Aconselhamento. A mistura de sentimentos pode se manter por algumas semanas mas, para muitas pessoas, sentimentos residuais permanecem e prolongam o luto por um período bem maior - às vezes por anos depois da perda do bichinho. Isto não deveria ser uma surpresa muito grande; o amor de um animal é um dos mais puros, mais verdadeiramente incondicionais e sustentadores que podemos conhecer. Lembrando-se de que a maioria das pessoas já sentiu a dor de perder um bichinho de estimação, não tenha medo de buscar apoio para seu período de luto, seja depois de um par de semanas muito difíceis ou um ano de sofrimento. Você verá que este apoio vem em diversas formas, do apoio casual de amigos e família ao suporte formal e aconselhamento de atendimentos telefônicos para este tipo de situação, ou grupos online para pessoas que perderam seu bichinho de estimação. Uma busca online revelará os diversos grupos que você pode explorar e talvez participar. Seu veterinário ou alguma sociedade humanitária pode recomendar grupos locais, conselheiros e linhas telefônicas a contatar, para receber suporte enquanto você lida com a perda de seu bichinho de estimação.
Memorial. É um infeliz engano pensar que memoriais para bichinhos de estimação sejam só para crianças; pelos mesmos motivos pelos quais guardamos a memória de nossos parentes quando eles falecem, um memorial para seu bichinho de estimação é um passo importante no processo de luto. Quer você enterre seu bichinho ou guarde suas cinzas em uma urna, reservar tempo para memorizar seu amado bichinho com a família ou amigos ajudará você a enfrentar a perda.
Mantenha um diário. Muitas pessoas não se sentem à vontade comunicando verbalmente suas emoções ou demonstrando-as para outros de qualquer forma. Mantenha um diário onde você possa explorar e chegar a termos com seus sentimentos de luto, através da palavra escrita.
Tente ver além do momento da morte. Muitos donos de bichinhos, especialmente logo no início do processo do luto, têm dificuldades em lembrar-se do seu bichinho sem revisitar constantemente o momento da sua morte. Embora você não deva negar a morte, também deveria fazer um esforço para lembrar-se dos bons momentos também - aqueles que fizeram você sorrir, os momentos bobos e os de bagunça, também. Lembre-se da alegria que você e seu bichinho sentiam na presença um do outro.
Ajudando as crianças. Para as crianças, a perda de um bichinho de estimação é muitas vezes o que lhes traz o primeiro sentimento de perda permanente. Todos nós sabemos que a experiência não atenua a dor da perda, e também é verdade que as crianças terão alguns dos mesmos sentimentos dos adultos. Mas a perda é sentida diferentemente por crianças menores; é muito provável que elas se sintam confusas ou com raiva (dos pais, do veterinário ou de si mesmas). É melhor, no entanto, não apoiar-se em uma mentira bem-intencionada como "Margarida fugiu de casa" ou "Tigre foi embora para viver em uma fazenda". Estas explicações podem magoar e confundir ainda mais seu filho, enquanto a criança tenta descobrir se o bichinho optou por abandoná-la ou foi forçado a ir embora. Por fim, seu filho pode encher-se de uma esperança não-realista, insistindo em que seu amado bichinho voltará para casa. Embora vá ser difícil, você não deve esconder o fato de que seu bichinho morreu. Ensine seus filhos sobre esta parte natural da vida...
Os idosos enfrentando a perda. Quando os idosos têm de lidar com o luto, podem encontrar bem mais dificuldade. Muitos idosos moram com seus bichinhos de estimação, alguns com a consciência de que jamais poderão ter outro bichinho, responsavelmente. Um sentimento de solidão inescapável pode seguir a perda do bichinho. Juntamente com este sentimento, a inevitabilidade da morte pode começar a pesar bastante sobre os idosos propriamente ditos. É vitalmente importante não se entregar ao desespero; mais uma vez, você não está sozinho. Ninguém, independentemente da idade, pode jamais substituir um bichinho de estimação que se foi. Lembre-se de todos os diversos recursos disponíveis para você - de atendimentos telefônicos a grupos e foruns online. Você pode formar uma rede de amor e apoio na família e entre os amigos; talvez você não possa esperar vir a ter algum outro bichinho de estimação, mas é muito provável que estas pessoas tenham também os seus bichinhos - que precisarão de alguém que cuide deles, de tempos em tempos. Você poderia inclusive ser voluntário em abrigos locais para bichos. No momento em que um capítulo da sua vida se encerra, um novo capítulo se inicia, pleno de novas oportunidades para compartilhar seu amor pela família, amigos, bichinhos e pela vida.
Os seus sentimentos de luto são um resultado direto e natural do amor que você tem pelo seu bichinho que partiu, então não tente desfazer-se de seu luto. À medida que você lida com a perda de seu bichinho de estimação, sinta-se confortado pelo fato de que seu amor foi correspondido pelo amor que seu bichinho sentiu por você. A ligação que vocês construíram juntos não pode ser desfeita pela morte, enquanto você comemorar esta ligação por meio de lembranças ternas...Teresa Carvalho
OS ANIMAIS SOFREM COM A MORTE?
Muitas pessoas acham difícil acreditar que animais criem laços muito fortes um com o outro. Mesmo animais que parecem mal se suportar podem exibir fortes sinais de stress quando separados. Na verdade, animais que perderam um companheiro podem exibir vários sintomas idênticos aos experimentados pelo pelo proprietário enlutado. O animal sobrevivente pode ficar inquieto, ansioso e deprimido. Ele pode suspirar com frequência, e ter a respeito de comer e dormir. É comum que os animais procurem por seus companheiros mortos e exijam mais atenção dos seus donos.
Como o proprietário pode ajudar um animal que sofre? Atenção para as seguintes recomendações:
1. Mantenha a rotina do animal sobrevivente o mais normal possível.
2. Tente não reforçar (mesmo que não intencionalmente) as mudanças de comportamento.
se o animal fica "escolhendo" comida, não fique trocando o "cardápio". Isso só leva a um animal ainda mais difícil.
não exagere na atenção dada ao animal sobrevivente, já que isso pode levar à ansiedade de separação.
3. Permita que os animais sobreviventes trabalhem a nova hierarquia por eles mesmos.
podem haver brigas enquanto isso não fica resolvido (principalmente com cachorros).
4. Não adote um novo animal para fazer companhia para o animal sobrevivente a não ser que o proprietário esteja pronto.
não funciona a não ser que o proprietário esteja emocionalmente pronto para um novo animal.
pessoas que ainda estejam enlutadas não terão a energia necessária.
O proprietário deve permitir que os outros animais vejam e cheirem o companheiro morto?
Não há evidências que afirmem que esse gesto vá ajudar os animais sobreviventes, mas algumas pessoas afirmam que sim. Geralmente tudo o que acontece é que o proprietário se sente melhor. Assim, se o proprietário deseja que os outros animais "digam adeus," então isso deve ser permitido.
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
segunda-feira, 4 de julho de 2011
Gikovate via twitter... Um livro o twitter do cara...
Sabemos como é difícil mudar cada detalhe do nosso modo de ser. A alegria de cada conquista é imensa: é o que mais faz crescer a auto-estima...
Muitas são as pessoas que lidam mal com suas qualidades: por medo da inveja de parentes e conhecidos escondem suas melhores características.
Esconder as qualidades com o intuito de não provocar a inveja das pessoas pode parecer um ato de generosidade. Mas é mais que tudo covardia.
Além da covardia, tentar esconder as qualidades indica certa fraqueza: as pessoas tendem a agir com oportunismo e abusar dos que agem assim.
Também existem aqueles que "adoram" provocar a inveja das outras pessoas. Não se sentem ameaçadas porque não exibem verdadeiras qualidades.
Os que gostam muito de se exibir e despertar a inveja das pessoas tendem a ser os mais egoístas, sem preocupação com a dor que irão causar.
Os mais egoístas têm de si um juízo bem negativo, de modo que não têm medo da inveja porque, no fundo, não acham que merecem ser objeto dela...
O comportamento adequado talvez seja o de não esconder suas qualidades por medo da inveja e nem se exibir pelo prazer de provocá-la.
É curioso constatar que as pessoas mais autoritárias, que gritam e exigem obediência, são dependentes e não sabem fazer quase nada sozinhas.
Os autoritários vivem como se fossem os senhores e os outros seus escravos: os que obedecem e fazem tudo para eles por medo das represálias.
O que os "senhores" não percebem é que com o passar do tempo vão se tornando cada vez mais dependentes: tornam-se escravos de seus escravos!
Pessoas autoritárias tentam dominar seus escravos pela via da intimidação. Quando a incompetência aparece, choram e tratam de provocar pena.
Como agir diante de uma pessoa autoritária? Depende da situação: no trabalho convém ficar quieto. Na vida íntima, enfrentar ou se afastar.
Os que não sabem dizer NÃO têm medo de desagradar os outros e de serem vistos como egoístas. Sentem-se abusados e não sabem como se defender
Os que não sabem se defender contra os pedidos indevidos e não conseguem dizer NÃO acabam ficando com raiva dos que abusam de sua fraqueza.
Ao constatarmos a existência de uma fraqueza na conduta de uma pessoa, podemos agir de duas maneiras: nos aproveitamos dela ou a respeitamos
As pessoas legais tentam conhecer aqueles com quem andam para não abusarem de seus pontos fracos. As de caráter duvidoso fazem o contrário!
Os tímidos costumam ter grande dificuldade em dizer NÃO. O que fazem? Não se aproximam das pessoas porque não sabem como mandá-las embora.
Tolerância é um termo que costuma ser usado em 2 sentidos: aceitação de atos indevidos contra si; ou aceitação das diferenças entre pessoas.
Não devemos tolerar atos injustos que nos ofendam. Porém, aceitar o modo de ser e de pensar das pessoas é essencial para a boa convivência.
"Pessoas tolerantes e compreensivas com o modo de ser das outras são menos críticas e isso é essencial para a construção de relações íntimas."
Quem quer saber o que se passa com os que lhe são caros tem que evitar a intolerância crítica: a intimidade se faz quando se ouve com doçura
As afinidades de caráter, gostos e interesses facilitam a vida em comum: o casal fica junto por mais tempo porque gostam das mesmas coisas!
A presença de grandes afinidades entre os que se amam cria condições para a elaboração de projetos em comum: e eles reforçam o elo amoroso!
No passado, os casais se uniam para melhor enfrentarem as adversidades da vida prática: a união de forças complementares era muito bem vinda
Hoje em dia os casais se unem para melhor aproveitar a vida, para juntos curtirem os momentos de lazer. Aí as afinidades são fundamentais!
Em todos nós existe uma parte imutável e outra atual e que se adapta a cada novo tempo. Isso vale para tudo e também para as coisas do amor!
Os tempos mudam e o amor continua tão importante quanto antes. Porém, os critérios de escolha do parceiro têm que se adequar ao novo momento...